A Polícia Federal desarticulou nesta quarta-feira, 22, um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar autoridades e políticos, dentre eles o senador Sergio Moro (União-PR). Segundo a polícia, o objetivo da facção era executar homicídios, extorsões e sequestros em São Paulo, Rondônia, no Paraná, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Um promotor de Justiça e outros servidores também eram alvos. Os ataques poderiam ocorrer de maneira simultânea, e os principais investigados se encontravam em São Paulo e no Paraná. A operação deflagrada na manhã desta quarta, nomeada Sequaz, conta com 120 agentes federais e já prendeu nove suspeitos de envolvimento no plano. Ainda são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e outros dois de prisão.
Nas redes sociais, Moro agradeceu às forças de segurança e disse que deve se pronunciar sobre o caso no plenário do Senado ainda nesta quarta: “Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço à Polícia Federal, Polícia Militar do Paraná, polícias legislativas do Senado e da Câmara, Polícia Militar de São Paulo, Ministério Público Estadual de São Paulo e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, escreveu. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também se pronunciou sobre o caso nas redes, mas não citou nomes. “Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje, a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”, disse Dino.
*Com informações do repórter Claudio Dantas