O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem se encontrado com uma série de prefeitos em reuniões fechadas no Palácio dos Bandeirantes para dialogar sobre a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Só na terça-feira, 22, foram ao menos cinco encontros com chefes de municípios do ABC Paulista e Região Metropolitana de São Paulo, como Santo André, São Bernardo do Campo, Barueri e Osasco. Para quinta-feira, 24, está prevista uma nova rodada de reuniões – a depender das agendas dos prefeitos. As conversas acontecem na companhia da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, e têm como objetivo explicar detalhes do projeto de desestatização e possíveis melhorias defendidas pelo governo.
A privatização da Sabesp é considerada a joia da coroa da gestão de Tarcísio, que prevê antecipar em quatro anos a universalização das metas de saneamento básico do Estado. A expectativa é de que ele envie o projeto de venda para a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) até o fim deste ano. Na semana passada, um acordo firmado com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), facilitou o processo. Nunes concordou com a inclusão da capital paulista em uma das Unidades Regionais de Serviço de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário da Sabesp. Com isso, a cidade de São Paulo passa a ser gerenciada de forma conjunta e unificada com outros municípios em termos de abastecimento, água e coleta. Antes, a capital tinha seu plano próprio de planejamento e estratégia.