As oitavas de final de Gabriel Medina marcaram uma revanche dos jogos de Tóquio, quando o brasileiro foi derrotado pelo japonês Kanoa Igarashi na semifinal, em uma bateria que gerou polêmica na época. Nesta segunda-feira (29) as coisas foram diferente nas Olimpíadas de Paris 2024, ele derrotou seu algoz com a maior nota do surfe na história dos Jogos Olímpicos, um 9.90 conquistado em sua segunda onda. O brasileiro foi quem iniciou a disputa. Tentou uma entubada e alcançou singelos 2.40. Igarashi respondeu logo na sequência. Apenas de ter conseguido uma onda melhor que a de Medina, ela não conseguiu entrar no tubo e só teve 0.73 de pontuação. Foi então que o brasileiro brilhou. Veio uma onda perfeita e ele não desperdiçou. Meteu um tubo e saiu dele com categoria, já pedindo 10 para os juízes. Mas, sua solicitação não foi atendia, recebeu um 9.90, mas nota o suficiente para deixá-lo na primeira posição com uma boa vantagem sobre o adversário, que até então não tinha somado mais de dois pontos.
Com vantagem para pegar as ondas, Medina aproveitava as oportunidades que tinha para mudar o seu 2.40 e melhorar ainda mais sua vantagem. Conseguiu um 5.33 e, na sequência, um 7.50, o que complicou ainda mais a vida de Igarashi, que precisava de pelo menos duas ondas para conseguir chegar à nota do brasileiro. Não conseguiu. Fez somando as duas notas, conseguiu subir para 7.04, mas não teve mais tempo para conseguiu reverter o resultado. Medina agora aguarda o vencedor de João Chianca e Ramzi Soukhiam, do Marrocos.