Em um gesto de profunda sensibilidade diplomática e coragem pastoral, o Papa ofereceu o Vaticano para sediar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, acenando com esperança diante de uma guerra que já dura mais de três anos e ceifou milhares de vidas. A iniciativa foi anunciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após uma longa conversa com o presidente russo Vladimir Putin, e repercutiu imediatamente entre os principais líderes europeus.
Segundo Trump, o Vaticano, representado pelo papa Leão XIV, “estaria interessado em sediar as negociações”, reforçando o desejo da Santa Sé de contribuir com um cessar-fogo imediato e a construção de uma paz duradoura. A disposição da Igreja foi bem recebida por líderes como Volodymyr Zelensky (Ucrânia), Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Friedrich Merz (Alemanha) e Alexander Stubb (Finlândia).
O Palácio Chigi, sede do governo italiano, confirmou a articulação diplomática e descreveu a atitude do papa como “positiva”, destacando que a Itália está pronta para cooperar na mediação entre as partes.
Historicamente, o Vaticano tem se colocado como espaço neutro e sagrado para diálogo, acolhendo encontros de relevância mundial ao longo das décadas. Ao oferecer novamente seus domínios para promover a reconciliação, o Papa reforça o papel da Igreja como promotora da paz e da dignidade humana.
Apesar de o Kremlin ter negado qualquer imposição por parte de Trump, fontes oficiais russas confirmaram o tom construtivo da conversa entre os dois líderes, centrada na normalização das relações bilaterais e no fim do conflito no Leste Europeu.
“A Rússia quer fazer comércio em larga escala com os EUA quando este banho de sangue catastrófico terminar, e eu concordo. […] Da mesma forma, a Ucrânia pode ser uma grande beneficiária do comércio, no processo de reconstrução do seu país”, escreveu Trump em sua rede social, o Truth.
Em meio às incertezas da geopolítica, a iniciativa do Papa devolve à humanidade um lampejo de fé — não apenas espiritual, mas também política. Que o Vaticano, solo de tantas orações, possa agora ser também terreno fértil para a paz.