A maior cidade do Brasil, que já foi o epicentro da covid-19 no país, hoje simboliza o arrefecimento da pandemia. Na segunda-feira 1º, pelo terceiro dia consecutivo, a capital paulista registrou apenas uma morte causada pela doença. Com isso, a média móvel de óbitos em sete dias despencou para 3,8.

Os dados ainda podem ser revistos pela Secretaria Municipal de Saúde, pois em feriados prolongados as notificações tendem a ficar represadas. De qualquer modo, desde março do ano passado, quando a pandemia teve início, nunca houve um registro tão baixo de mortes, mesmo em feriados.

O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, comemora a queda dos números e já projeta o momento em que a capital paulista completará 24 horas sem uma única morte. “Estamos muito próximos do dia em que não haverá nenhuma notificação de ocorrência de óbito. Será simbólico. Terá um peso muito grande. Será a prova definitiva de que a vacinação na cidade foi exitosa no controle da epidemia”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo.

Segundo Aparecido, no entanto, ainda é necessário manter cuidados básicos. “O fato de chegarmos ao dia simbólico em que, pela primeira vez em quase dois anos, não haverá registro de mortes não significa que novos óbitos não voltarão, infelizmente, a ocorrer. O vírus ainda circula na cidade, ainda temos internações de pessoas”, pondera.

De acordo com dados da prefeitura de São Paulo referentes à semana passada, sete mortes foram notificadas no dia 26 de outubro, quatro no dia 27, oito no dia 28, cinco no dia 29 e, na sequência, os três dias seguidos com apenas um óbito registrado: 30 e 31 de outubro e 1º de novembro.

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