Luiza Trajano deixa lista de bilionários da Forbes

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A saída do ranking é reflexo da queda das ações do Magazine Luiza, que, nos últimos 11 meses, passaram de R$ 23,90 para os atuais R$ 2,54

A empresária Luiza Trajano deixou a lista de bilionários da Forbes, em decorrência da queda das ações do Magazine Luiza. De acordo com a publicação, a fortuna de Trajano atingiu o pico em julho do ano passado, de US$ 5,6 bilhões (R$ 28,6 bilhões). Desde então, vem caindo, em linha com os papéis da varejista.

Segundo a revista, ela é dona de pouco mais de 17% da empresa que seus pais fundaram em 1957 e batizaram com o nome de sua mãe.

Nos últimos 11 meses, as ações passaram de R$ 23,90 para os atuais R$ 2,54, com avanço da inflação e da taxa básica de juros, que impactaram diretamente o consumo de bens duráveis. No ano, os papéis acumulam queda de 64,8%.

Em abril deste ano, a fortuna de Trajano já havia encolhido para US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões), uma desvalorização de 75%, ou US$ 4,2 bilhões (R$ 21,5 bilhões), desde a máxima. Agora, ela tem menos de US$ 1 bilhão, e por isso deixou o ranking de bilionários.

Trajano passou o cargo de CEO para seu filho Frederico Trajano em 2015 e ocupa a presidência do conselho desde então.

O balanço do primeiro trimestre trouxe como aspecto positivo na visão de analistas o aumento da margem bruta (mesmo num processo de redução de estoques, que comprime essa taxa), e pelo lado negativo, o maior consumo de caixa, após ter ampliado pagamento a fornecedores.

A receita líquida da empresa cresceu 6,2%, para R$ 8,7 bilhões, e as vendas transacionadas pela plataforma on-line e pelas lojas subiram 13%, para R$ 14 bilhões. Em dois anos, essas vendas totais avançaram 84,3%. A margem bruta foi de 25,1% para 27,8%. Já a margem Ebitda, afetada por despesas operacionais (em termos ajustados), caiu 0,2 ponto, para 5%. Houve prejuízo líquido de R$ 161 milhões, versus lucro líquido de R$ 258 milhões de janeiro a março de 2021.

Nesse cenário, Luiza se tornou a mestre de cerimônias e “madrinha” de uma nova empreitada da empresa, que começou a ser desenhada no fim do ano passado: uma caravana para tentar trazer mais lojistas para o marketplace do Magalu. É a primeira vez, nos 65 anos do Magazine, que Luiza encabeça uma campanha do grupo, num período de consumo ainda em recuperação.

São 180 mil vendedores na plataforma on-line do Magazine, em cinco anos de atuação nessa área, num país com 6 milhões de estabelecimentos comerciais. A estimativa do mercado é que apenas 300 mil lojistas vendam nas plataformas digitais do país, considerando negócios formais e regularizados, um número irrisório.

FONTE: Valor/Globo

 

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