A enfermeira de Conchas (SP) que foi presa em flagrante depois de danificar objetos do hospital e desacatar policiais militares foi solta pela Justiça durante audiência de custódia.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi concedida a liberdade provisória para a mulher na tarde desta sexta-feira (28), com aplicação de medidas cautelares.

Com isso, ela não pode sair por mais de 15 dias da cidade onde mora sem autorização judicial e nem alterar o endereço sem comunicar a Justiça.

Suellen Chaguri é filha do secretário de Saúde de Conchas e chegou fazer uma live nas redes sociais depois que foi presa em flagrante na quinta-feira (27). No vídeo, a enfermeira alega que o pai dela, Miguel Chaguri, mandou a advogada da prefeitura prendê-la.

De acordo com a Polícia Civil, a PM foi acionada para o hospital municipal de Conchas depois que a enfermeira se recusou a assinar uma advertência administrativa e passou a desacatar outros funcionários. A polícia informou que Suellen danificou objetos da unidade e quebrou um computador.

A Polícia Militar foi até o hospital e levou a enfermeira até a delegacia, onde ela permaneceu presa por dano ao patrimônio, desacato e desobediência. Como os crimes não cabem fiança, ela foi levada à cadeia de Cesário Lange, onde ficou até a audiência de custódia.

Após a chegada da Polícia Militar no hospital e durante o período em que permaneceu na delegacia, Suellen Chaguri fez a live nas redes sociais.

No vídeo, a enfermeira disse que foi advertida pela direção do hospital porque ela teria retirado um computador do ambulatório da Covid no hospital e estava sendo presa porque expôs “verdades” sobre a Secretaria de Saúde do município.

Segundo a Polícia Civil, durante a live, Suellen também ofendeu policiais e outras autoridades. O vídeo teve mais de 14 mil visualizações até as 18h desta sexta-feira (28), e o celular dela foi apreendido para perícia.

O prefeito de Conchas, Julinho Tomazela (PSDB), disse em um vídeo nas redes sociais que a ocorrência foi causada inicialmente por um desentendimento familiar, que foi “potencializado por opositores políticos”.

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