O Atlético-MG anunciou na quarta-feira (20) que Luiz Felipe Scolari não é mais o técnico da equipe. Essa decisão veio após uma reunião da diretoria do clube na noite anterior, onde avaliaram o desempenho do treinador como ruim e sem perspectivas de melhora. Apesar de estar na final do Campeonato Mineiro, o Atlético-MG enfrentará o Cruzeiro após a pausa para a data Fifa sem Felipão no comando. A direção do clube acredita que a pausa nos jogos ajudará os jogadores a se adaptarem à mudança. A saída de Scolari também antecede a estreia da equipe na Libertadores. O Galo está no Grupo G, ao lado de Peñarol, Rosario Central e Caracas. O primeiro jogo na competição continental será em 4 de abril, contra o time venezuelano, fora de casa.
A rescisão do contrato de Felipão acontece após uma derrota por 2 a 1 para o América-MG, na semifinal do campeonato estadual. A equipe só avançou para a final porque havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0. Após três dias de folga, o elenco retomou os treinamentos na quarta-feira sob a orientação do auxiliar técnico Lucas Gonçalves, da comissão técnica permanente do clube. Scolari concordou com um acordo de rescisão com o Atlético-MG, com um pagamento equivalente a três salários mensais. O Galo terá de pagar R$ 2,4 milhões a eles. Foi feito um acordo para quitar a dívida de forma parcelada.
Fora de campo, a relação de Felipão com os torcedores também se deteriorou. O fraco desempenho da equipe resultou em vaias e pedidos pela saída do treinador das arquibancadas. Recentemente, a frustração de uma jovem torcedora viralizou nas redes sociais. O técnico também se envolveu em discussões acaloradas com torcedores no intervalo das partidas e em um aeroporto, enquanto viajava com a delegação do Atlético-MG.
*Com informações do Estadão Conteúdo