Em uma atuação de gala na tarde deste domingo (13), em Nova Jersey (EUA), o Chelsea surpreendeu o mundo do futebol ao aplicar uma categórica goleada por 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain e conquistar seu segundo título mundial de clubes. A equipe comandada por Mauricio Pochettino teve como grande destaque o jovem Cole Palmer, autor de dois gols e uma assistência, em um primeiro tempo arrasador que decidiu a final antes mesmo do intervalo.
Campeão de tudo o que disputou na última temporada, incluindo uma vitória expressiva sobre a Inter de Milão na decisão da Liga dos Campeões, o PSG chegou à final com status de favorito. Sob o comando de Luis Enrique, havia passado com autoridade por gigantes como Bayern de Munique e Real Madrid. No entanto, diante de um Chelsea que evoluiu ao longo da competição, o time francês não conseguiu repetir o desempenho e viu sua defesa ruir diante da velocidade e da criatividade do adversário.
O caminho do Chelsea até a final foi considerado mais tranquilo: deixou pelo caminho Benfica, Palmeiras e Fluminense. Foi diante do time alviverde que Palmer começou a brilhar. Na semifinal contra o Flu, outro nome ganhou destaque: João Pedro. O atacante brasileiro, revelado pelo próprio clube carioca, estreou com dois gols, mas preferiu não comemorar por respeito ao ex-time.
Na decisão, o Chelsea começou pressionando e dificultando a saída de bola do PSG desde os primeiros minutos. O domínio era evidente, e o gol parecia questão de tempo. Aos 22 minutos, Palmer finalizou com categoria no canto direito de Donnarumma para abrir o placar. Oito minutos depois, o camisa 20 repetiu a dose. Nos acréscimos, ele ainda deu linda assistência para João Pedro encobrir o goleiro francês com um toque sutil: 3 a 0 antes mesmo do intervalo.
Na segunda etapa, o PSG até tentou reagir, mas encontrou um Chelsea seguro e bem postado defensivamente. A frustração tomou conta dos parisienses, que protagonizaram momentos de tensão e discussões com os adversários, mas nada que mudasse o panorama da partida.
O apito final consagrou a equipe azul de Londres como bicampeã mundial — a primeira conquista havia sido em 2021, contra o Palmeiras, no formato antigo da competição. O título reafirma a força de um Chelsea jovem e renovado, que superou críticas iniciais e se reinventou na hora certa para fazer história mais uma vez.