Na estreia de Ancelotti, Brasil faz jogo morno com Equador e fica no empate sem gols

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Na estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira, mudanças significativas foram vistas na escalação, sinalizando uma nova fase para o time canarinho. Um dos destaques foi Vinicius Júnior usando a camisa 10, tradicionalmente associada a Rodrygo, que desta vez ficou de fora por conta de uma lesão. A joia Estevão também foi novidade entre os titulares, enquanto nomes como Casemiro e Richarlison, que vinham sendo deixados de lado nas últimas convocações, voltaram ao time principal. A escalação representou uma ruptura com os times montados pelos técnicos anteriores, Fernando Diniz e Dorival Júnior, e já indicava que Ancelotti pretende imprimir sua própria marca à Seleção.

O adversário da vez foi o Equador, atual segundo colocado nas Eliminatórias da Copa do Mundo e um time que, embora consistente, não vence o Brasil há duas décadas. Mesmo com esse retrospecto favorável, a partida terminou sem gols. O empate por 0 a 0 manteve o Brasil temporariamente na quarta colocação das Eliminatórias, mas com risco de perder a posição caso a Colômbia vença na quinta-feira (6). Apesar da expectativa gerada pela estreia do novo comandante, o desempenho dentro de campo ainda deixou a desejar, com o time mostrando dificuldades em criar chances claras e manter intensidade ofensiva.

Por outro lado, já foi possível notar algumas mudanças trazidas por Ancelotti, especialmente no sistema defensivo. Conhecido por priorizar o equilíbrio e a solidez na marcação, o técnico italiano conseguiu, em sua primeira partida, algo que não acontecia há quatro jogos: o Brasil não sofreu gols. Embora o ataque ainda precise de ajustes, a defesa mais compacta e organizada pode ser um ponto de partida importante para a reconstrução da equipe, que vem de atuações instáveis nas últimas rodadas das Eliminatórias.

A estreia de Ancelotti, portanto, foi marcada por um começo promissor no aspecto tático, mas ainda aquém nas finalizações e construção ofensiva. A expectativa agora gira em torno dos próximos jogos, onde o técnico terá mais tempo e oportunidades para testar variações, integrar novos talentos e consolidar sua filosofia. A torcida brasileira aguarda não só por resultados, mas por um futebol que una eficiência e identidade — marcas registradas das grandes gerações que já vestiram a amarelinha.

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