Alckmin sai do ostracismo após a eleição de 2018 e chega à vice-Presidência em 2023

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Inauguração

Na noite do dia 7 de outubro de 2018, quando as urnas apontaram que o então deputado federal Jair Bolsonaro, à época no PSL, disputaria o segundo turno da eleição presidencial contra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o desempenho de um postulante ao Palácio do Planalto chamou a atenção. Candidato do PSDB, apoiado pelo núcleo duro do Centrão (que nos últimos quatro anos deram sustentação a Bolsonaro) e político que por mais tempo governou o Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin sofreu um baque: com 4,76% dos votos válidos, o ainda tucano se viu na quarta colocação, com uma diferença de 2,4 milhões de votos para o empresário João Amoêdo, do recém-fundado partido Novo. Ao longo dos últimos quatro anos, Alckmin deixou a presidência do PSDB, partido que ajudou a fundar, encarou o ostracismo por um breve momento, quando se tornou comentarista de bem-estar e saúde do programa de Ronnie Von, na TV Gazeta, deixou o ninho tucano depois de 33 anos, migrou para o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e, em uma composição outrora vista como impossível, aceitou o convite de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser o vice de sua chapa nas eleições de 2022. No dia 30 de outubro, o médico e professor de 69 anos, natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, se tornou protagonista de um roteiro que fatalmente entrará para a história política do Brasil. Depois da corrida eleitoral mais importante e polarizada do país, Alckmin será oficialmente empossado neste domingo, 1º, e chega ao segundo posto mais importante do Estado: a vice-Presidência da República.

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