No final de semana passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve que adiar sua viagem marcada à China, em que discutira com Xi Jiping as relações comerciais entre os dois países e as tratativas de paz para a Guerra da Ucrânia, devido a um diagnóstico de broncopneumonia e Influenza. Agora, a informação é de que o presidente tem reagido bem ao tratamento. A expectativa é de que a ida á China seja remarcada para maio, o que deve depender do governo chinês. Também em maio, Lula tem uma viagem prevista para a reunião do G7, no Japão. Por isso, seria razoável estender a passagem pela Ásia e garantir o encontro com as autoridades chinesas, já que interlocutores do governo avaliam que esta seria a agenda internacional mais importante do ano, principalmente para a área econômica. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, falou sobre o estado de saúde do presidente nesta segunda-feira, 27.
“O presidente continua muito bem na sua saúde, evolução muito positiva. Inclusive, neste momento a medicação desde o sábado à noite é por via oral (…) Deve manter as agendas de trabalho, hoje à tarde deve receber mais ministros, amanhã e quarta-feira. Pelo menos até quarta-feira, deve manter todas as suas agendas aqui no próprio Palácio da Alvorada por recomendação médica. Se mantém aqui, melhora a reabilitação e também reduz a exposição”, declarou Padilha. Há a previsão de que Lula se reúna com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tentar fechar o texto do novo arcabouço fiscal, que seria divulgado após a viagem à China.
Encontros com o presidente devem acontecer exclusivamente no Palácio do Alvorada até a próxima quarta-feira, 5, pois a orientação é de evitar deslocamentos, mesmo dentro do Brasil. Em abril, Lula tem uma agenda de viagens nacionais e internacionais e deve se encontrar com os presidentes de Portugal e Espanha no final do mês, reunião agendada desde o início do ano.