Conta de energia deve ficar mais cara a partir de maio

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Os consumidores brasileiros enfrentarão, mais uma vez, um pesado reajuste na conta de luz. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou, na última quinta-feira (20), uma projeção alarmante: a partir de maio de 2023, o custo da energia elétrica deve subir significativamente.

Em fevereiro, as tarifas já haviam aumentado 16,80% devido ao fim de um bônus temporário que trouxe um breve alívio em janeiro. Em março, a bandeira verde foi mantida, evitando acréscimos, mas a previsão para maio é de que a bandeira amarela seja adotada, resultando em um custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.

O relatório da CCEE alerta que esse aumento pode persistir até junho, com risco ainda maior para o segundo semestre. De julho a dezembro, os consumidores podem enfrentar a temida bandeira vermelha, que representa um impacto ainda mais pesado: um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh no patamar 1 e de R$ 7,87 no patamar 2. A justificativa, como sempre, é a necessidade de acionar usinas mais caras devido à baixa geração hidrelétrica.

O setor elétrico, no entanto, já acumula uma série de reajustes nos últimos anos, e a previsão para 2025 também não é animadora. O relatório indica um custo extra de R$ 29 milhões apenas para cobrir encargos do setor, que, inevitavelmente, recairão sobre os consumidores. Além disso, fatores como secas prolongadas e a dependência de fontes de energia mais caras agravam ainda mais a situação, tornando a eletricidade um item cada vez mais oneroso no orçamento das famílias e empresas.

Diante desse cenário, resta à população buscar alternativas para reduzir o consumo e tentar mitigar o impacto desses sucessivos aumentos. Medidas de eficiência energética podem ajudar, mas a verdade é que, independentemente do esforço individual, os brasileiros continuarão pagando caro por um serviço essencial. Enquanto isso, a conta de luz segue aumentando, pesando no bolso dos consumidores e levantando questionamentos sobre a gestão do setor elétrico e a falta de soluções para evitar reajustes tão frequentes.

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