O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (25), em leve alta no mercado doméstico, acompanhando a onda de valorização da moeda norte-americana no exterior. Após tocar máxima perto do nível técnico de R$ 5,50 no fim da manhã (R$ 5,4971), o dólar moderou os ganhos ao longo da tarde, em sintonia com o exterior, e encerrou o dia em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,4761.
Na semana, o dólar acumula baixa de 0,81%, o que leva as perdas no mês para 2,82%. O dia foi de ajustes e correção para divisas emergentes, que na terça-feira experimentaram forte apreciação, insufladas pelo anúncio de amplo pacote de estímulos financeiros na China. Entre commodities, as cotações do minério de ferro voltaram a subir, mas o petróleo recuou mais de 2%.
Investidores refizeram parte das posições em moeda americana na expectativa pela agenda carregada nos Estados Unidos nos próximos dias, com a divulgação, na quinta-feira, da leitura final do PIB americano no segundo trimestre e, na sexta-feira (27), do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida de inflação preferida pelo Fed.
Por aqui, o resultado abaixo do esperado do IPCA-15 de setembro, com quadro benigno dos preços de serviços, não desautorizou apostas em aceleração do ritmo de aperto monetário pelo Copom, com uma alta de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic em novembro. O IPCA-15 desacelerou de 0,19% em agosto para 0,13% em setembro.
Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY operou em alta ao longo do dia, com máxima aos 100,991 pontos. Entre divisas emergentes pares do real, peso mexicano e colombiano apresentaram perdas bem mais expressivas que o real, acima de 1%.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira