Lula fará pronunciamento em defesa de Alexandre de Moraes após sanção dos EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um pronunciamento oficial em cadeia nacional de rádio e televisão na noite deste domingo (3), com o objetivo de manifestar solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O gesto ocorre após o governo dos Estados Unidos anunciar, na última quarta-feira (30), sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky, usada pelo país para punir autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos ou praticar corrupção.

A medida gerou forte reação do Palácio do Planalto. Segundo fontes do governo, Lula ficou “indignado” com a decisão americana e decidiu demonstrar publicamente seu apoio ao magistrado.

Na quinta-feira (31), o presidente promoveu um jantar reservado no Palácio da Alvorada, reunindo Moraes e outros ministros do Supremo. O encontro, segundo relatos, foi marcado por um clima de desagravo.

Moraes, de acordo com ministros presentes, teria se mostrado sereno e determinado, mesmo diante do cenário internacional adverso. “Ele está supertranquilo. Inabalável. Disse que não deixará de ser juiz e fazer seu trabalho em razão de qualquer ameaça”, relatou um dos presentes, sob condição de anonimato.

Apesar do tom institucional do pronunciamento anunciado, o movimento de Lula é visto como mais um capítulo na politização das instituições brasileiras. Em vez de buscar resolver diplomaticamente o impasse com os Estados Unidos, o presidente opta por reforçar o alinhamento com ministros do Supremo, que têm protagonizado decisões polêmicas e concentrado poderes que extrapolam os limites tradicionais da magistratura.

O uso da estrutura pública para defender um ministro pessoalmente atingido por sanções externas, em vez de tratar da soberania nacional ou da relação bilateral com os EUA, levanta questionamentos sobre as prioridades do governo e o crescente entrelaçamento entre Executivo e Judiciário no Brasil.

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