A internet tem um novo fenômeno: Marisa Maiô, uma apresentadora fictícia carismática e debochada que comanda um programa de auditório inteiramente criado por inteligência artificial. A personagem é fruto da mente criativa do ator e roteirista Raony Phillips, que usou a plataforma Veo 2, do Google, para desenvolver o conteúdo audiovisual que já ultrapassa 3 milhões de visualizações no Instagram e X (antigo Twitter).
Com um estilo que mistura crítica social, humor ácido e o formato clássico de programas de auditório, Marisa Maiô conduz entrevistas e quadros com respostas impagáveis. Em uma das cenas que mais repercutiram, a apresentadora pergunta a uma médica como acabar com as espinhas. A resposta seca — “É só parar de ter” — seguida de aplausos e gargalhadas reproduzidas com realismo pela IA, conquistou o público nas redes.
A ferramenta utilizada, o Veo 2, foi uma das versões anteriores da tecnologia de geração de vídeos do Gemini Google. O sistema permite criar cenas realistas de até 8 segundos com base em descrições textuais (prompts). Sua sucessora, o Veo 3, já está em circulação e promete melhorias como menos “alucinações de IA” e maior precisão na geração de rostos e membros humanos.
O sucesso de Marisa não é o primeiro de Raony Phillips. Ele já havia viralizado com “Girls In The House”, uma websérie feita com o jogo The Sims e dublada com muito humor, que continua sendo compartilhada anos depois de seu lançamento.
Agora, com Marisa Maiô, o artista volta a surpreender usando novas ferramentas tecnológicas para criar conteúdo inovador e cômico. A personagem já virou meme, é compartilhada por influenciadores e tem acumulado fãs que aguardam ansiosamente pelos próximos episódios desse talk show que é pura ironia, inteligência artificial e criatividade brasileira.
