Na noite de quinta-feira (24), o plenário “Cônego André Pieroni” da Câmara Municipal de Laranjal Paulista (SP) sediou a Audiência Pública para discutir o Plano Diretor do município, importante documento que define as diretrizes para o desenvolvimento urbano, social e econômico da cidade. Com presença restrita de munícipes, a reunião contou majoritariamente com a participação de autoridades locais, incluindo vereadores, secretários e representantes da Câmara Municipal.
Estiveram presentes os vereadores José Francisco de Moura Campos, Marcio José Garpelli, Claudia Regina Martins Correia Alves, Diogo Maycon Ribeiro de Souza, Kant Alves Lima Junior, Ricardo Tadeu Granzotto e Flávio Antônio Portela. A Procuradoria Jurídica e a Diretoria Legislativa da Câmara também participaram, além dos secretários municipais Vicenti Di Santi Filho, Fulvio Antônio Scarme e Matheus Almeira Ventris. O arquiteto e urbanista Igor Eliezer, que esteve envolvido na criação do primeiro Plano Diretor e agora auxilia na revisão, também participou da reunião. Representando a imprensa local, o repórter Edson Júnior acompanhou a reunião.
Apesar da relevância do tema, a audiência registrou pouca adesão popular, com a maioria das cadeiras do plenário vazias, o que indicou baixo engajamento da comunidade. A ocasião era uma oportunidade para os cidadãos de Laranjal Paulista expressarem suas opiniões e sugestões sobre o desenvolvimento da cidade. Em meio às falas dos vereadores e representantes, foram discutidos temas centrais do Plano Diretor, abordando a necessidade de planejamento urbano que contemple o crescimento sustentável e atenda às demandas da população.
Um aspecto significativo do plano diretor é o reconhecimento da presença de loteamentos irregulares na área rural do município. O plano autoriza a prefeitura a conduzir estudos para a regularização desses loteamentos, desde que eles atendam a requisitos essenciais, como a presença de infraestrutura mínima e conformidade com as legislações estadual e federal. Essa medida visa promover a ordenação do uso do solo, garantindo segurança jurídica para os moradores e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região.