As agências de Sumaré, Valinhos, da Avenida das Amoreiras em Campinas, Limeira, Piracicaba, Tietê, Artur Nogueira, Laranjal Paulista (SP), São Pedro, Cerquilho e Conchal seguem fechadas por causa da mobilização.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência, em outras agências dessas regiões, alguns servidores aderiram à greve, o que pode ter acarretado, em alguma medida, na redução de atendimentos. A entidade afirma que, onde o atendimento é parcial, a prioridade é para a realização dos atendimentos agendados, especialmente os de perícia médica.
Segurados que tinham agendamentos em agências fechadas vão ter as datas remarcadas quando o atendimento for restabelecido, mas isso ainda não há prazo para acontecer. Em assembleia na última quarta-feira, os servidores de carreira do Seguro Social rejeitaram a proposta do governo e decidiu permanecer em greve até que as pautas sejam atendidas.
Na quarta rodada de negociação com a carreira do seguro social, em 16 de julho, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos não abriu negociação a respeito das pautas prioritárias da categoria. A pasta somente apresentou uma proposta que, segundo o sindicato, desvaloriza e rebaixa a carreira dos servidores, além de um reajuste que não aumenta o vencimento básico inicial e achata ainda mais os salários dos servidores.
Entre as pautas da greve do INSS estão o pedido que pessoas que tenham nível superior possam assumir o cargo de Técnico do Seguro Social; a estruturação da tabela remuneratória e abertura das Mesas Setoriais com prazo improrrogável, como a defesa do teletrabalho, novas regras para o bônus e pontuação.