Embora não seja tão conhecida aqui no Brasil, a história de como a Sara Blakely transformou US$ 5 mil em US$ 1 bilhão é simplesmente uma aula de empreendedorismo.
A ideia da Spanx surgiu após Sara, que queria vestir uma calça branca sem que ficasse marcada, cortar os pés de uma meia-calça e a utilizar como se fosse uma lingerie.
Sara enxergou uma oportunidade e começou a trabalhar durante as noites e aos finais de semana para transformar sua ideia em produto, enquanto manteve seu emprego como vendedora de fax, que era o que gerava sua renda.
Após cerca de 2 anos trabalhando no protótipo, na patente e na construção da marca, a Spanx conseguiu seu primeiro grande pedido, da famosa rede varejista Neiman Marcus, que resolveu testar o produto (lingerie modeladora) em sete lojas nos EUA.
As vendas foram um sucesso inicialmente, mas realmente decolaram após a famosa apresentadora americana Oprah Winfrey declarar publicamente que a Spanx era um dos seus produtos favoritos, em 2000.
A partir daí, Sara largou seu emprego e se dedicou full-time para a Spanx, expandindo a marca para todos os EUA.
Durante a expansão, Sara passava grande parte do tempo nos pontos de venda, apresentando o produto para as pessoas e se certificando de que ele estava bem localizado nas lojas.
Além disso, muito antes do termo growth hacking se tornar moda, ela já utilizava diversas táticas para aumentar suas vendas, como, por exemplo, colocar as lingeries da Spanx, que ficavam apenas no departamento feminino, nos check outs das lojas, fazendo com que muitas clientes comprassem o produto por impulso (Inicialmente ela fazia isso sem permissão).
Outro ‘hack’ que ela utilizou foi pedir para pessoas que ela conhecia em diversas cidades dos EUA, irem às lojas e comprarem seus produtos, gerando inicialmente um ‘hype’ sobre a marca. Depois ela enviava um cheque reembolsando a todos — sacada genial pra validar demanda para os pontos de venda.
FONTE: Tallis Gomes