Tarcísio defende ‘mudança sem ruptura’ em SP e diz que trabalha ‘com a possibilidade de trazer deputados’ para seu governo

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Inauguração

O processo de transição de governos em São Paulo se iniciou nesta quinta-feira, 17, durante reunião no Palácio dos Bandeirantes entre o governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB). Na oportunidade, Tarcísio defendeu “mudança sem ruptura” e disse que trabalha “com a possibilidade de trazer deputados” para o seu governo. A principal pauta do encontro foi ajustar as diretrizes de transição. De acordo com o republicano, uma das primeiras ações é organizar o orçamento para que possa cumprir as promessas de campanha. “Pudemos olhar a trajetória fiscal do governo e verificar quais as próximas ações. Vai haver mudança, mas não ruptura”, afirmou durante coletiva. A partir da próxima segunda-feira, 21, o governo de transição ficará no Edifício Cidade I, no Centro Histórico de São Paulo. Rodrigo Garcia garantiu que o processo será da melhor forma possível. “Terá total liberdade de convocar os secretários atuais para dialogar e terá acesso a todas as informações. Nós vamos fazer uma transição entrosada. A partir de 1 de janeiro, Tarcísio terá condições de tomar todas as decisões”, comentou o tucano. Em relação a formação do secretariado, Tarcísio reafirmou, assim como durante a campanha eleitoral, que indicará nomes técnicos. Inclusive, ele disse que pensa convidar deputados para ocuparem cargos. “Trabalho com a possibilidade de trazer deputados. A gente tem que ver o papel que cada um vai ter, mas a gente vai ter gestão absolutamente técnica. Não vai se distanciar com o que nos comprometemos”, enfatizou. Entre alguns nomes que Tarcísio já confirmou, até o momento, estão Rafael Benini, que trabalhava na Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o médico Eleuses PaivaGuilherme Afif, além da engenheira Priscilla Perdicaris. Tarcísio recebeu apoio nas eleições do presidente Jair Bolsonaro (PL). O partido discute nomes que podem compor o governo em São Paulo. Uma das citadas é a deputada federal Rosana do Valle. Outros dois que também podem fazer parte são eles Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, e o ex-secretário especial da Cultura do Brasil, Mario Frias, que se elegeram pela sigla para a Câmara Federal. No entanto, os nomes ainda seguem em segredo.

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