Alexandre de Moraes segue ultrapassando os limites do estado de direito com decisões arbitrárias que afrontam a liberdade de expressão. A censura imposta ao Rumble nos Estados Unidos, ordenada pelo ministro, é um ataque direto aos princípios democráticos e representa uma ingerência inaceitável em um país soberano. O advogado Martin de Luca, representante da plataforma, destacou a gravidade da medida, classificando-a como “particularmente agravante” e ressaltando a disposição da empresa para dialogar com o Judiciário brasileiro. No entanto, Moraes optou pelo autoritarismo, sufocando vozes que não seguem sua cartilha.
As empresas Rumble e Trump Media recorreram à Justiça americana, denunciando a decisão como uma “afronta extraordinária” à liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Esse episódio reforça o caráter censório do ministro, que já se tornou símbolo da repressão a opiniões contrárias ao establishment. A suspensão de perfis como o do jornalista Allan dos Santos, perseguido politicamente e rotulado como foragido, expõe ainda mais a seletividade da atuação de Moraes, que age como censor absoluto, atropelando leis e fronteiras para impor sua vontade.
A tentativa de silenciar plataformas e influenciadores sob a justificativa de combater “desinformação” nada mais é do que um pretexto para eliminar opositores. A Justiça americana agora tem a oportunidade de reagir a esse abuso de poder, enquanto o Supremo Tribunal Federal permanece em silêncio diante do pedido de liminar protocolado pelas empresas. A dependência da Trump Media da tecnologia do Rumble evidencia o impacto devastador que essa decisão autoritária pode ter. O caso escancara uma realidade preocupante: Moraes se coloca acima da lei, ignorando princípios básicos da democracia para impor um regime de censura e controle sobre a informação.